Rádio 223
Rádio-223
O radionuclídeo Rádio-223, na forma de dicloreto de
rádio-223, está presente no medicamento Xofigo, com
meia-vida de aproximadamente 11,4 dias.
Administrado por
via parenteral intravenosa.
Utilizado em pacientes com
câncer de próstata resistente à castração, metástases
ósseas sintomáticas e sem metástases viscerais
conhecidas.
AÇÃO
Predominantemente de emissor alfa, mas também associado a radiação gama e radiação
beta.
A exposição à radiação externa associada com o manuseamento de doses dos doentes é
consideravelmente mais baixa em comparação com outros radiofármacos para fins
terapêuticos.
Sua biodistribuição ocorre através de isótopos-filhos de curta duração e é acompanhada por
várias emissões alfa.
Metabolizado pelo fígado, mas não é metabolizado por enzimas hepáticas.
PROTOCOLO
O protocolo de aquisição de imagem para o rádio-223 envolve a utilização de PET/CT
(tomografia por emissão de positrões e tomografia computadorizada) para avaliar a distribuição
do rádio-223 no corpo e identificar as áreas metastáticas. A PET/CT é mais precisa do que a
imagem convencional e tem menor exposição à radiação.
A preparação do paciente para a administração do rádio-223 pode incluir a realização de
exames de sintonia e avaliação da função renal, além de avaliar o nível de alcalina fosfatase (ALP)
óssea.
O protocolo deve prever uma aleatorização estratificada de doentes de acordo com os
níveis da ALP óssea.
HENRIQUES, Daniela Monteiro. Rádio-223-tratamento de metástases ósseas do carcinoma da próstata. 2018. Dissertação de Mestrado.
NOVOS PARADIGMAS NA DETECÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA. IntraMed, 2023. Disponível em:
Autores:
Emanuel Oliveira, Fernando França, Gabriel das Mercês.
Turma IFBA
Disciplina Medicina Nuclear 2023